segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Lavando a alma, dançando jongo, ficando feliz

Eu e Tia Maria do Jongo da Serrinha ( Ex vizinha de Darcy, pratica jongo desde criança)

Jongo e muito axé

Sábado, dia 17, presenciei um maravilhoso espetáculo: o jongo da Serrinha. A Lua estava cheia, a fogueira bem quentinha e o lugar com muito axé. É impressionante como esse batuque encantado entra pelos nossos poros e nos faz lembrar de nossos ancestrais. Sim, pois o povo brasileiro é feito de misturas e então me sinto um pouco negra, índia, amarela, branca....
Voltando para o assunto. A música tocava, os dançarinos e cantores se mexiam como o balanço do fogo e alguma coisa de misterioso acontecia. Entrei na roda e puxada pelo sorriso de uma linda integrante do grupo, não conseguia parar de ficar feliz. Depois teve a apresentação do grupo de samba “Feijão de Corda”, com participação do lendário Wilson Moreira. O alto nível dos músicos e o belíssimo repertório tirou todo mundo das cadeiras e completou aquela noite que carregou todas as minhas energias. Isso tudo aconteceu em Itaipu, na casa de Jorge. Um lugar muito simpático onde todos os santos, orixás e anjos são bem recebidos.


Um pouco de Jongo

Para os antigos, considerado a “dança das almas”, o jongo chegou no Brasil, na região sudeste, junto com a escravidão e com os negros Bantu, seqüestrados nos antigos reinos de Ndongo e do Kongo, na região compreendida hoje por boa parte do território da República de Angola.
Com o jongo os negros se encontravam, cantavam, rezavam, dançavam, exorcizavam seus medos e injustiças e também se comunicavam através de cantos enigmáticos em linguagem cifrada e muita improvisação.

No Rio de Janeiro, a região compreendida pelos bairros de Madureira e Oswaldo Cruz, já nos anos imediatamente posteriores à abolição da escravatura, centralizou durante muito tempo a prática desta manifestação na zona rural da antiga Corte Imperial, atraindo um grande número de migrantes ex-escravos, oriundos das fazendas de café do Vale do Paraíba. Entre os precursores da implantação do Jongo nesta área se destacaram a ex-escrava, Maria Teresa dos Santos e muitos de seus parentes além de diversos vizinhos da comunidade, entre os quais Mano Elói (Eloy Anthero Dias), Sebastião Mulequinho, Tia Eulália e Mestre Darcy. Todos eles intimamente ligados a fundação da Escola de Samba Império Serrano, sediada no Morro da Serrinha

Um pouco sobre mestre Darcy

Não tive o prazer de conhecer mestre Darcy pessoalmente. Mas numa pesquisa que fiz no Museu do Folclore, para o documentário da talentosa diretora, Bia Paiva, “A Dama e o Jongo”, me emocionei com a presença e o carisma deste homem que para salvar sua cultura, introduziu instrumentos de harmonia no ritmo, que até então era apenas percussivo e ensinou a dança para as crianças e levou o jongo para os palcos de teatros do Brasil e do exterior. Fundou o grupo Jongo da Serrinha com o objetivo de retomar, dinamizar e divulgar a tradição. Para alguns, quebrou tabus e salvou o jongo do esquecimento; para outros, violou de forma irreversível a tradição.

Mais do que qualquer outra coisa, porém, Mestre Darcy se destacou como um tremendo militante da cultura afro-brasileira. Salve Mestre Darcy, filho de Pedro Monteiro e da mãe-de-santo e jongueira, Vovó Maria Joana Rezadeira e tia Maria, que junto com o Jongo da Serrinha continua distribuindo energia para muita gente. Salve!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Super poderes



Sempre gostei das estórias de super-heróis. Essa mania atual de todo o roteiro do gênero conter a idéia de que alguns habitantes racionais do planeta terra podem salvar a humanidade com poderes especiais, me agrada bastante. E apesar de muita gente não ter consciência e não acreditar, eu acredito que podemos mudar para melhor esse mundo que anda tão de cabeça para baixo. E a melhor notícia é que não precisamos estar dentro de nenhum quadrinho ou filme para desenvolver nossas habilidades especiais. A primeira se chama amor: é incrível como essa força transforma e cura tudo. A Segunda é a gratidão. Agradeça por sua vida, suas conquistas, e aprenda o prazer de apreciar cada momento. A terceira se chama paz. Essa nos coloca no centro e alinha nossa energia interna. E a quarta é o respeito. Respeite tudo que ver pela sua frente, e principalmente você mesmo. Por isso, se preencha destes sentimentos nobres, ouça e siga sua voz interna e assim viva uma vida repleta de realizações. E é com todo esse poder que vamos, aos poucos, nos transformando em pessoas melhores e assim, transformando o mundo que existe ao nosso redor.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Para minha mãe linda




Mãe saiba que você vive dentro do meu coração e com certeza vou fazer algo de maravilhoso com a minha vida para te homenagear. Te amo para sempre e muito obrigada por tudo que você fez por mim. Me alimento a cada dia do seu amor. Saudades.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Sinto muito Cartola


Quero deixar claro que adoro a obra do Cartola, sua sensibilidade, sua poesia simples que me emociona, que me diz tanta coisa.... Porém, não suporto a música “TIVE SIM”. Qualquer mulher com um pingo de amor próprio não ia gostar que o marido compusesse uma letra daquelas. Melodicamente a música é interessante, mas tadinha da Dona Zica, que cá entre nós, era completamente apaixonada pelo marido e teve que aturar “Tive sim, outro grande amor antes do teu, tive sim. Quando ela sonhava eram os meus sonhos e assim, íamos vivendo em paz. Nosso lar, em nosso lar havia alegria e eu vivia tão contente, como contente ao seu lado estou....” . Eu acredito que temos que honrar todas as nossas relações passadas. Tudo que somos foi construído no nosso passado, portanto temos que ser gratos por nossa experiência, por todas as pessoas que conviveram conosco. Mas existem certas sutilezas que realmente não precisam ser ditas. Mas o Cartola era esperto. Viu que tinha feito uma obra prima, não quis perder a música, nem a mulher. Sacando a gafe terminou a letra “tentando” melhorar a situação. “Tive sim, mas comparar com seu amor seria o fim. E vou calar, pois não pretendo amor te magoar”. Não é por nada não, mas eu tenho a impressão que magoou.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Vou Vivendo


A vida é cheia de separações e mesmo sabendo disso, tento esquecer que um dia todos nós nos separaremos. Quero ser apenas realista e tentar lembrar, mesmo que viva me esquecendo, que não posso me apegar. Mas como conseguir exercitar a entrega e ao mesmo tempo ficar desapegada das situações? Outro dia uma amiga falou que eu parecia um rio, minhas águas se renovavam e eu continuava no meu percurso, inabalável. Fiquei lisonjeada, e confesso que tento sim ser assim, mas é preciso ter muita coragem para entender o que se passa lá dentro e realmente seguir em frente. Aliás, coragem, significa seguir a voz do coração. E para escutar essa música é preciso de silêncio e paz. Algumas pessoas rezam, outras meditam e assim entram em contato com a alma e vão entendendo as próprias lágrimas, o brilho nos olhos, os lábios sorrindo e discernindo o que as leva sentir cada emoção. E é assim que vou vivendo, procurando sentir, respirar e principalmente tentando decifrar os enigmas do meu coração.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

A felicidade é o caminho



Frustração. Para mim essa é uma das palavras mais assustadoras do vocabulário. Nem tanto pela fonética, mais pela semântica mesmo. Certa vez estava na aula de balé e não conseguia fazer um passo de jeito nenhum. Fiquei irritada, desisti e num ataque de criança mimada sentei no chão. Meu professor falou bem alto: “- Aline encare a sua frustração!”. Que frase mágica essa. Na mesma hora levantei, sacudi a poeira, voltei a dançar e no final aprendi o exercício.

Graças a deus existem pessoas, que às vezes são como anjos que nos dizem frases preciosas que guardamos no bolso para usarmos quando não admitimos errar, perder ou sofrer .Outra que adoro é “O que resiste, persiste”. Essa aprendi com a minha terapeuta. Funciona assim: quando você está triste e quer fugir desse sentimento, faça exatamente o contrário, não resista, que imediatamente a dor vai ficar menor. Acreditem, funciona.


Estou selecionando, ao longo da vida, dicas de auto ajuda que me iluminam em momentos difíceis. Pode parecer brega, sei que muitos tem esse preconceito, mas de fato elas me ajudam a crescer e ser uma pessoa melhor.


Para terminar gostaria de relatar a experiência que tive mês passado. Fiz um curso de meditação com uns indianos e eles reforçaram a importância de estarmos dando 100% do nosso potencial em todas as ações do dia à dia. Isso nos coloca no momento presente e nos faz lembrar de que não existe caminho para felicidade, como dizia Gandi, a felicidade é o caminho.
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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

De mãos dadas com o tempo



"Agora chego aos 90 .... Essa coisa de viver mais é uma novidade bonita da ciência. A quarta idade é uma nova versão de vida. Posso estar caminhando para o fim, mas tá bonito... Da mesma forma em que acredito no mar, acredito muito no tempo, tem até um orixá que leva seu nome".
Dorival Caymmi

Temos que ser amigos do tempo. Saborear o momento presente e se entregar nos seus braços. Por isso é que eu só bebo água da nascente e meu guia é o clarão de lua crescente, pegando emprestada para ser lema da minha vida a poesia do grande compositor baiano Roque Ferreira. Ser amigo do tempo é saber viver com apreciação, agradecendo todos os segundos e entender que somos sim grandes responsáveis pela sucessão de acontecimentos que ocorrem na nossa caminhada. O TEMPO não é algo que podemos controlar. Ele nos preenche com a mesma facilidade que nos solta para sabe lá deus aonde. E é com a sabedoria de Dorival que pretendo seguir: de mãos dadas com o tempo, respeitando e louvando esse sopro divino que nos faz crescer, sofrer, amar e morrer.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Quisas Quisas Quisas





Sábado, dia 9 de agosto, estava dentro do metrô, quando de repente um casal de velinhos entrou na estação Largo do Machado. Uma gentil moça que estava sentada cedeu sua cadeira para o senhor de mais ou menos 80 anos. Ele com um senso de humor invejável começou a falar que achava essa ação um insulto, pois estava sendo chamado de velho. Eu bati em seu ombro e ratifiquei suas palavras. Foi então que comecei a conhecer um pouquinho da vida do Jair e da Nena. Soube que eles tinham se conhecido num baile no centro da cidade, há 50 anos atrás e que estava tocando o delicioso bolero “Quisas, Quisas, Quisas”. Como tudo na vida “quisas” pode acontecer. Eles dançaram, sorriram e nunca mais se separaram. Tiveram filhos, netos, passaram por problemas, muitas alegrias, mas o mais impressionante e bonito de ver era a expressão de admiração de ambos, o carinho e respeito mútuo daqueles amantes que não perderam depois de tanto tempo, “aquele” brilho nos olhos. As experiências dos dois eram inúmeras: soube que o Jair chegou a salvar uma tripulação inteira na segunda guerra mundial. Que já tinha andado em camelos e conhecia o deserto de Saara. Nena mais assanhada me confidenciou que homem como aquele na cama não existia. É MOLE? E que foi lá que ele a conquistou. Nesse momento Jair a interrompeu, falou que ela não devia fazer essa propaganda para as mulheres e perguntou se não estavam perto do ponto.

Nena estava tão entusiasmada com o papo que realmente acabou passando da estação.
O tempo parou para eu poder ouvir aquelas deliciosas estórias. E quando eles saíram do metro tive a certeza que a vida é cheia de aventuras, de gente que é de verdade, que se emociona e que tem estórias para contar. Fiquei rindo sozinha, agradecendo a oportunidade que eles me deram de reforçar o valor da vida e principalmente de confirmar a importância de aproveitá-la do lado de quem nos quer muito bem.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

O que é que esse baiano tem?

Do baiano que vou me referir sou fã de carteirinha. Desses que gostaria muito de ter o prazer de conhecer, abraçar e fotografar. Sua voz aveludada, que tem um charme e uma sedução própria, suas melodias que lembram o som das águas do mar e suas letras cheias de balangandãs fazem um carinho em minha alma. Gostaria de voltar ao tempo e ter a chance de escutar uma serenata do mulato mais charmoso que já vi, me requebrar toda e cair por cima dele. E o papelão da Anália? Não vou perdoá-la nunca por não ter ido se encontrar com Dorival em Maracangalia.

Certa vez fiz uma pesquisa no Museu da Imagem e do Som sobre este grande poeta e não tive escapatória: fiquei completamente apaixonada por ele. Sua simpatia e talento encantam qualquer mortal e além do mais, escutar sua entrevista é ter uma aula de viver com qualidade. Dorival sempre fez o que gostava. Foi pescador, cantor, músico, compositor, preservando e enaltecendo sempre suas raízes e sua maneira simples de ser. Não me canso de cantar e escutar Dorival Caymmi. E esse papo todo me deu uma saudade. Ai que saudade que eu tenho da Bahia!

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Yorrupiii!


Esse era o grito de guerra do meu avô. Ou melhor, o grito de paz. Sempre quando ele estava feliz, dava um salto e gritava com muita alegria essa palavrinha mágica.
Lembrar do Luiz Afonso Guimarães Juruena de Mattos, sempre faz brotar algumas lágrimas dos meus olhos. Mas quem conheceu esse exímio professor, bioquímico, pai, avô, amigo, maridão, palhaço, intelectual... Sabe muito bem do que estou falando. Nunca vi meu avô desanimar. Ele era o tipo de pessoa que mesmo diante de qualquer problema sabia manter a serenidade, enfrentava o pepino e depois sorria com aquele sorriso que até hoje arrepia a minha espinha. Com ele aprendi o que é o amor. Eu te amo para sempre meu vô. Obrigada por todos os momentos inesquecíveis que passei do seu lado. Da dança do pezinho, das mágicas, das estórias que você inventava para a gente pegar no sono (Eu e meu irmão), por ter sido meu melhor amigo, confidente, meu porto seguro. Agradeço a deus por ter nascido na sua família. Você vive dentro do meu coração.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Eta cachaça boa !


Essa cachaça ai que bebi todinha tinha jatobá. Eles colocam a casca da árvore na cachaça e deixam curtir. Ela fica vermelhona, parece até sangue. Um gole dá prá aquecer do fio mais comprido de cabelo até o calcanhar. Uma dica boa é a cachaça Bento Velho. Uma delícia! Mas não vai misturar com cerveja, caipirinha.... Beba muita água e fique só na cachacinha, que no dia seguinte não vai existir ressaca nem dor de cabeça.

Assim como a Carmem de Bizet



Sempre me identifiquei com a Carmem do Bizet ou com o personagem principal do filme do Truffaut, “O Homem que amava as mulheres”. Carmem se apaixonava de verdade pelos homens. Já o personagem Bertrand Morane de François Truffaut era um sedutor, embora não encarasse a conquista como um jogo, mas sim como verdadeira paixão por ela.


Esses personagens possuem uma coisa em comum: o medo de se entregar de verdade. O medo de amar. E também são viciados em sedução. Ela é como uma droga. Acho mesmo que vicia. Pois seduzir é muito bom. E ficar apaixonada também. Descobrir o universo do outro, suas virtudes e talentos e sentir aquele frio na barriga e uma vontade de não parar de sorrir, sem o perigo de se entregar por inteiro e talvez sofrer bastante.

É claro que quero continuar com esse brilho nos olhos da paixão, mas o que me interessa de verdade é paz. É poder me entregar plenamente, não ter medo de amar e ser feliz.

Nos braços de Iemanjá


Andando pelas areias de alguma praia, em um ano qualquer, e num século ainda por vir, ela pôde enfim se escutar. Pois o mar é seu único porto e as ondas fazem lembrar o ventre de sua mãe. E sua mãe era linda. Tinha uma pinta do lado esquerdo da boca e um olhar firme que metia medo e também se podia confiar. O mar era como sua mãe e lá ela podia chorar e num soluço desesperado podia despejar todo seu desejo disperso e aquela ânsia de se completar.
Mesmo sabendo que na vida é preciso coragem para se encarar, ela congelava todas as cenas apaixonadas dos filmes e rasgava as páginas dos livros em que os amantes se separavam e sonhava com o encontro perfeito. Ela amava o amor. Se entregava somente na paixão. Gozava por um amor narcisista, doente, que ela considerava puro.
A lua crescente e amarela engolia o mar e essa mulher se derramava na areia e deixava que o mar lhe segurasse. E assim foram seguindo os dias, as noites, as tempestades e ela apaixonada, mais uma vez. Mas dessa vez era pelo mar, pela sua mãe, pelo seu próprio coração.

O filme da vida


A vida é como um filme. Muitas vezes penso em algumas cenas em que o tempo e espaço estão fora do alcance da razão. Pessoas que amamos vivem conosco e em questão de minutos não estão mais no nosso foco de visão, mas estão vivas em diversos momentos, guardadas em nossa memória. E parece que foi ontem que eu passeava com meu avô no calçadão da praia, cantando e carregando sacolas de compras que fizemos no supermercado. Mas não. Isso faz exatamente 15 anos. Ou de minha mãe fazendo tudo o que podia para crescermos ( eu e meu irmão ) com dignidade. É. E ai eu percebo que não temos muito controle do tempo. Ele é um mistério. Assim como quase tudo que nos cerca. Descobri há pouco tempo, que temos o livre arbítrio do que
podemos fazer com nossas vidas. Antes ia seguindo o fluxo do vento, deixando que os acontecimentos me levassem a uma direção. Hoje vejo que podemos escolher o que desejamos para nossa vida. E construímos esses momentos a cada dia, nos mínimos detalhes. Precisamos estar alertas. Isso. Para cada ação, vontade e desejo. Nossas escolhas determinam nosso presente e futuro. Por isso não somos vítimas e sim responsáveis por tudo que acontece conosco. Podemos viver uma vida com intensidade, mas se não tiver amor, dedicação, compreensão, maturidade e principalmente sapiência nada adianta. Para ter tudo isso, precisamos ter paz. E para conseguir paz precisamos trabalhar nossos corações. Controlar nossos impulsos e emoções e ter a humildade de errar e pedir desculpas, e a compaixão por aqueles que não conseguem ter inteligência emocional e a força para sofrer o que for preciso e renascer com mais experiência e determinação. Estamos em um grande aprendizado, onde o que interessa é viver se amando, amando quem está perto de nós e guardando o amor dos que já não estão presentes. É viver sem arrependimentos.

Atenção. É a palavra mais importante. Vamos prestar atenção nos nossos pensamentos, nos nossos comentários, nos nossos desejos. Vamos nos concentrar em cada ação e fazer delas o melhor que podíamos fazer. Uma ação de cada vez. Vamos fazer da nossa vida um exemplo para nossos filhos, amigos, e principalmente para nós mesmos.

Tudo passa muito rápido. Porém quando se possui uma vida produtiva, repleta de bondades, generosidades. Esse tempo vale à pena. E é isso que eu desejo. Uma vida que valha a pena, com pessoas preciosas, com lugares preciosas e com momentos preciosos. Sucesso é uma sucessão de acontecimentos que dão certo.

Eu desejo para todos vocês todas as cores desta vida. Todas as alegrias. Para você neste novo ano desejo que os amigos sejam mais cúmplices, que sua família esteja mais unida que sua vida seja mais bem vivida.

E que vocês todos estejam cada vez mais perto de mim multiplicando de alegrias este maravilhoso filme que é a vida.

Eu por eu mesma


Olá. Meu nome é Aline Juruena, sou jornalista, calço 38/39. É, eu sei. Não é muito normal para uma pessoa que tem 1 metro e 65 de altura. Meu prato preferido é strogonoff de frango com batata frita, gosto de jazz, choro, samba, afro samba, adoro cachoeira e praia e é isso. Sou muito simples e gosto muito de viver e como não estou no Orkut, resolvi montar um blog, principalmente para me distrair, colocar alguns fantasmas para fora, escrever o que sinto, o que acredito, o que não acredito, mostrar uns filmes, o meu trabalho e trocar figurinhas com quem estiver afim. Tudo sem nenhuma pretensão e ponto final. Bem vindos!