quarta-feira, 30 de julho de 2008

Assim como a Carmem de Bizet



Sempre me identifiquei com a Carmem do Bizet ou com o personagem principal do filme do Truffaut, “O Homem que amava as mulheres”. Carmem se apaixonava de verdade pelos homens. Já o personagem Bertrand Morane de François Truffaut era um sedutor, embora não encarasse a conquista como um jogo, mas sim como verdadeira paixão por ela.


Esses personagens possuem uma coisa em comum: o medo de se entregar de verdade. O medo de amar. E também são viciados em sedução. Ela é como uma droga. Acho mesmo que vicia. Pois seduzir é muito bom. E ficar apaixonada também. Descobrir o universo do outro, suas virtudes e talentos e sentir aquele frio na barriga e uma vontade de não parar de sorrir, sem o perigo de se entregar por inteiro e talvez sofrer bastante.

É claro que quero continuar com esse brilho nos olhos da paixão, mas o que me interessa de verdade é paz. É poder me entregar plenamente, não ter medo de amar e ser feliz.

3 comentários:

Amala da Paz disse...

EU TB SOU CARMEM!!!!
Linda Aline!!! GRATIDÃO!!!!
gratidão pela inspiração... por existir... gratidão!!!
vou até ver esses filmes... mas só pelo q vc falou já estou AMANDO!!!!
tb estou assim... ou sou assim... sempre amando... apaixonada... me jogando de cabeça... mas na verdade com medo... sigo sem me envolver... me encanto, admiro e tudo fica só no pensamento, na energia, na telepatia... algo meio platônico... Será que me entrego de verdade? será que alguma vez já entreguei tudo? acho que não... a mente atrapalha...
nooooooosssaaaa... estão batendo várias dúvidas agora... ai, ai...
Sigo tentando me superar, para aprofundar... mergulhar em mim mesma, mergulhando no outro... universos... UNI...versos... tudo é um... bjs no coração... agradeço a confusão... paz, luz, amor, saúde, união, amizade, compreensão, paciência... tudo de bom... luz, bjs***Amala

Bia Romero disse...

Gostei do texto, gostei do blog. Tá a sua cara: inteligente, instigante. Parabéns. Bia

Anônimo disse...

é paixão ne, maneiro.