domingo, 13 de dezembro de 2009








Cheiro de vida



Quando quero ter confiança me remeto a uma sensação da minha infância. Guardo a imagem de meu avô sorrindo, fazendo palhaçada, de minha avó colocando mil guloseimas na mesa da sala, de minha mãe me educando com seu olhar carinhoso e meu pai nos inserindo (Eu e meu irmão) no mundo musical, tocando saxofone, violão, piano e nos dando o privilégio de escutar música da melhor qualidade. Lembro assim do aconchego do amor e de uma cor amarelada de nascer de sol e um cheiro de vida. E é essa lembrança dentre outros métodos muito eficientes para o meu crescimento interior como a dança que faço há 8 anos do mestre Jean Marie Dubull, a constelação com a minha querida terapeuta Alcione e o ensinamento do Cria ( Método de meditação e respiração) que aprendi na ONG “Arte de Viver” do Sri Sri Ravishancar e a proteção dos meus anjos de luz que me abraçam quando preciso de ajuda.
Grata, escrevo sobre a vida que recebo de todos meus ancestrais, e com grande satisfação faço uma profunda reverência aos meus antepassados. Que o amor saudável seja a cura de todos os meus males. Através de vocês me sinto forte, pronta para viver a minha vida com coragem e plenitude. Que o amor forte, verdadeiro e sincero esteja sempre dentro do meu coração.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009



Relato do jogo do mengão na casa da tia Beth


Ver a Valéria com o coração acelerado, gritando e fazendo tremer o chão...
A Mayra com os olhos azuis, vermelhos de tamanha emoção
Mercia e Leticia nervosas, nem conseguindo ver a televisão
Marconi concentrado, querendo com o olhar botar de qualquer jeito a bola no gol....
Beth sapeca, andando de um lado para o outro, fazendo de tudo, colocando até a roupa da sorte azul e preta...
Fredão contando piada.....
Cecília chegando da prova como um furacão, soprando a trombeta e dando esperança para a torcida do mengão...
E no final, as lágrimas de alegria e o alívio de ser campeão, mais uma vez.
Beijo vermelho e preto

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009



Marina menina pequena Marina


Sabe àquelas pessoas que possuem o poder da hipnose? Com tamanha sedução, sorriem e fecham os olhinhos e abracadabra .... Conseguem tudo que querem. Sei que esses seres estão soltos por ai, mas gostaria de falar da musa que me inspirou a escrever esse texto. Ela é pequena, menina.... É a Marina. Filha da dourada Angélica, sobrinha de outra musa minha, Gabriela, neta da linda Vera e bisneta da grandiosa vovó Lucia.

Estava saindo da festa de 90 anos da vovó Lucia e ao me despedir de Marina, mandei diversos beijos pelo ar. Ela, que tem apenas 4 aninhos, correu na minha direção e irradiando alegria me falou: "Venha aqui e me dê um beijo de verdade!" E assim fico com essa lição de Marina, menina, pequena, Marina. Na vida precisamos ser de verdade. Abraçar de verdade, brincar de verdade, beijar de verdade.
E com seus beijos de verdade Marininha, cá estou eu.






quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Música que toca o coração


Desde que me lembro como gente já escutava ópera. Meu avô dizia que todo resto não era música. E assim cresci ao som dos grandes clássicos e monstros do gênero. Outro dia estava tomando uma sopinha num café delicioso do Jardim Botânico, quando me peguei embalada por uma música muito peculiar. Parecia que um anjo tinha me pegado no colo e me levado para viajar para outro tempo e para sensações já quase esquecidas.
Perguntei para o garçom de onde vinha aquela música. E para minha surpresa, vinha do buteco ao lado. Não resisti e fui saber que canção era aquela que me fazia tão bem. E era o grande, o maravilhoso Pavaroti. Cheguei perto do balcão, segurei aquele cd no peito e me emocionei. Do outro lado do bar surgiu um senhor sorridente que falou o que eu já estava pensando – “É minha filha, essa música toca de verdade o coração”. E assim agradeço mais uma vez aos meus amados avô, avó, pai, mãe que me deram a oportunidade de crescer ouvindo, lendo, vendo arte e poesia. Sou muito grata a todos vocês.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Quando os olhos se fecharem




Já passou pela minha cabeça viver a vida ao contrário, confesso. Imagina só. Estar cada vez mais jovem, sábia e bonita. ...Vendo o novo filme do Bred Pitt, “The Curious Case of Benjamim Button” pude constatar que o tempo é o nosso guardião. E exatamente para darmos a necessária importância para nossa existência é que ele nos dá um prazo determinado de validade. Acredito que a grande vantagem de ter muitas velinhas no bolo é a sabedoria adquirida em nossa vida. Nascer velha sem essa qualidade, não me parece muito atraente.
Aliás. Velhice, como dizia meu avô, é algo que não precisamos adquirir. Segundo esse meu mestre, que hoje é meu anjinho da guarda também, o importante é estarmos no mundo como jovens, com uma mente sadia, um espírito livre e um coração de criança, independente da data estampada na nossa certidão.
Mas voltando para o filme. Fiquei pensando com meus botões a respeito daquela temida moça ocidental de capa e foice que nos assombra de vez em quando: Abrimos os olhos ao nascer e os fechamos ao morrer e pronto. E que consigamos no meio do caminho encher o nosso coração de muito amor.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Feliz dia Novo


Acho muito válida essa aura de paz , solidariedade e amor que nos ronda no final e inicio de um ano, mas acredito que temos que agradecer e manter esses sentimentos elevados todos os dias. São as horas bem vividas que vão transformar os dias interessantes e conseqüentemente o ano um presente. E é assim que procuro fazer: viver com o máximo de sabor, desfrutando dos segundos, minutos, horas. Fazendo feliz o novo dia.