Já passou pela minha cabeça viver a vida ao contrário, confesso. Imagina só. Estar cada vez mais jovem, sábia e bonita. ...Vendo o novo filme do Bred Pitt, “The Curious Case of Benjamim Button” pude constatar que o tempo é o nosso guardião. E exatamente para darmos a necessária importância para nossa existência é que ele nos dá um prazo determinado de validade. Acredito que a grande vantagem de ter muitas velinhas no bolo é a sabedoria adquirida em nossa vida. Nascer velha sem essa qualidade, não me parece muito atraente.
Aliás. Velhice, como dizia meu avô, é algo que não precisamos adquirir. Segundo esse meu mestre, que hoje é meu anjinho da guarda também, o importante é estarmos no mundo como jovens, com uma mente sadia, um espírito livre e um coração de criança, independente da data estampada na nossa certidão.
Mas voltando para o filme. Fiquei pensando com meus botões a respeito daquela temida moça ocidental de capa e foice que nos assombra de vez em quando: Abrimos os olhos ao nascer e os fechamos ao morrer e pronto. E que consigamos no meio do caminho encher o nosso coração de muito amor.